PRINCIPE YURI UM PRESENTE DE DEUS!
Esse é o nosso Príncipe Yuri, nosso orgulho...
Yuri
Nós, a família do Yuri queremos contar neste blog a história dele, um menino lutador e vencedor.
Filho de Dávia Gabriela de Andrade e Diego Alvarenga da Silva.
O Yuri nasceu com seis meses de gestação, no dia 01 de setembro de 2004. Teve hidrocefalia, paralisia cerebral . Venceu treze cirurgias. Faz tratamento no hospital Rubião Júnior em Botucatu , na AACD do Ibirapuera em São Paulo e é atendido na APAE de Fartura-SP, onde moramos.
Triste
E hoje com muita tristeza informo a vocês que leêm e seguem esse blog, que nesse dia 10 de junho de 2015, o Yuri nosso príncipe é um anjo no céu. Deus o levou para junto Dele com quase 11 anos de idade. Agradecemos a Deus por nos ter dado esse presente por esses anos. Tiveram dias difíceis mais também muitos dias alegres, felizes com muita esperança.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
sexta-feira, 23 de março de 2012
DÁVIA - MÃE FORTE
A Dávia tinha 20 anos quando o Yuri nasceu, e com a ajuda da família conseguiu passar por todos os caminhos que foram surgindo com a doença do Yuri.
Hoje ela é uma mulher forte, decidida, cuidadosa, carinhosa, cuida tão bem dele que só podemos nos orgulhar dela.
Quando os médicos da AACD explicaram os riscos que ele corria nessa última cirurgia e quais as chances de dar certo e como seria a vida dele se desse certo, perguntaram se era isso mesmo que ela queria, e com lágrimas nos olhos, mas sabendo que era para o bem dele ela disse sim, é isso que eu quero. E graças a Deus tudo deu certo, fizeram cirurgia no tendão e as pernas dele não ficaram mais cruzadas, ele ficou engessado quarenta dias, nos últimos dias ele já estava querendo pular no colo da vó Marilda mesmo com o gesso. E quando voltou para a segunda cirurgia, que era na bacia, seria preciso anestesia, os médicos conseguiram colocar a bacia dele sem a cirurgia... E disseram que se ela acreditava em milagres, porque isso era um milagre.
Claro, todos nós acreditamos sim em milagres, se tratando do Yuri, tudo é um grande milagre de Deus.
Nasceu de seis meses, tem hidrocefalia nos exames, mais não tem sintomas da doença, tem paralisia cerebral,
mais que afetou mais a visão, mais não tem cegueira, nos exames de fundo de olho a oftalmologista disse que o jeito que ele olha, pra cima ou de lado, é o foco que enxerga, e enxerga as cores...
Hoje ela é uma mulher forte, decidida, cuidadosa, carinhosa, cuida tão bem dele que só podemos nos orgulhar dela.
Quando os médicos da AACD explicaram os riscos que ele corria nessa última cirurgia e quais as chances de dar certo e como seria a vida dele se desse certo, perguntaram se era isso mesmo que ela queria, e com lágrimas nos olhos, mas sabendo que era para o bem dele ela disse sim, é isso que eu quero. E graças a Deus tudo deu certo, fizeram cirurgia no tendão e as pernas dele não ficaram mais cruzadas, ele ficou engessado quarenta dias, nos últimos dias ele já estava querendo pular no colo da vó Marilda mesmo com o gesso. E quando voltou para a segunda cirurgia, que era na bacia, seria preciso anestesia, os médicos conseguiram colocar a bacia dele sem a cirurgia... E disseram que se ela acreditava em milagres, porque isso era um milagre.
Claro, todos nós acreditamos sim em milagres, se tratando do Yuri, tudo é um grande milagre de Deus.
Nasceu de seis meses, tem hidrocefalia nos exames, mais não tem sintomas da doença, tem paralisia cerebral,
mais que afetou mais a visão, mais não tem cegueira, nos exames de fundo de olho a oftalmologista disse que o jeito que ele olha, pra cima ou de lado, é o foco que enxerga, e enxerga as cores...
domingo, 18 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
PARALISIA CEREBRAL
As palavras paralisias e cerebrais são usadas para descrever uma condição de ser, um estado de saúde, uma deficiência física adquirida, um Distúrbio de Eficiência Física que durante muito tempo teve o significado de "invalidez".
Atualmente, o termo Paralisias Cerebrais (P.C.) vem sendo usado como o significado do resultado de um dano cerebral , que leva à inabilidade, dificuldade ou o descontrole de músculos e de certos movimentos do corpo. O termo cerebral quer dizer que área atingida é o cérebro (sistema Nervoso Central - S.N.C) e a palavra paralisia refere-se ao resultado do dano ao S.N.C., com conseqüências afetando os músculos e sua coordenação motora, dos portadores desta condição especial de ser e estar no mundo.
Paralisias cerebrais não são doença, mas uma condição médica especial (que freqüentemente ocorre em crianças), antes, durante ou logo após o parto, e quase sempre é o resultado da falta de oxigenação ao cérebro. As crianças afetadas por Paralisias Cerebrais têm uma perturbação do controle de suas posturas e dos movimentos do corpo, como conseqüência de uma lesão cerebral.
Estas lesões possuem diversas causas, freqüentemente devido à falta de oxigenação antes, durante ou logo após o parto, não existindo dois casos semelhantes, pois algumas crianças têm perturbações sutis, quase imperceptíveis, aparentando serem "desajeitadas" ao caminhar, falar ou usar as mãos, enquanto que as submetidas a lesões cerebrais mais graves, a exemplo de casos de anóxia neonatal, podem apresentar incapacidade motora acentuada, impossibilidade de falar, andar e se tornam dependentes para as atividades cotidianas.
SAIBA QUE:
1. A Paralisia Cerebral não é contagiosa.
2. A pessoa com Paralisia Cerebral tem inteligência normal, a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória.
3. Se a pessoa portadora de Paralisia Cerebral tiver sua visão ou audição prejudicada pela lesão, terá dificuldades para entender as informações como normalmente são transmitidas; Se o controle da fala for atingidos, terá dificuldades para comunicar seus pensamentos ou necessidades. Quando tais fatos não são observados, a pessoa portadora de Paralisia Cerebral pode ser erroneamente classificada como deficiente mental ou não inteligente.
4. Homens e mulheres portadores de Paralisia Cerebral podem ter filhos como qualquer outra pessoa. As características dos óvulos e dos espermatozóides, bem como a estrutura dos órgãos reprodutores, não são afetados pela lesão cerebral.
PRINCIPAIS CAUSAS DURANTE O PARTO
· Falta de oxigênio ao nascer (o bebê demora a respirar, lesando parte(s) do cérebro);
· Lesões causadas por partos difíceis, principalmente a dos fetos muito grandes de mães pequenas ou muito jovens (a cabeça do bebê pode ser muito comprimida durante a passagem pelo canal vaginal);
· Trabalho de parto demorado;
· Mau uso do fórceps, manobras obstétricas violentas;
· Os bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 meses e pesando menos de 2 quilos) têm mais chances de apresentar Paralisia Cerebral.
PRINCIPAIS CAUSAS DEPOIS DO NASCIMENTO
· Febre prolongada e muito alta;
· Desidratação, com perda significativa de líquidos;
· Infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite;
· Ferimento ou traumatismo na cabeça;
· Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas;
· Envenenamento por gás, por chumbo (utilizado no esmalte cerâmico, nos pesticidas agrícolas ou outros venenos);
· Sarampo;
· Traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade.
PREVENIR É IMPORTANTE
· Muitos casos de Paralisia Cerebral podem ser evitados através de campanhas educativas, visando os futuros pais e profissionais que lidam com a gestante, a parturiente e o bebê. É importante a presença de um médico pediatra (neo-natologista) na sala de parto.
· Antes de pensar em ter filhos, o casal deve passar por exames médicos para detectar a possibilidade de problemas hereditários e a incompatibilidade sangüínea.
· Ao engravidar, a mulher deve ir periodicamente ao médico, procurar alimentar-se bem, evitar o álcool, o fumo e não tomar remédios sem consultar o médico.
· Vacinar o bebê e evitar qualquer situação de risco é essencial para uma saúde perfeita.
PARTES DO CORPO AFETADAS
A Paralisia Cerebral atinge diversas regiões do cérebro.
Dependendo de onde ocorre a lesão e da quantidade de células atingidas, diferentes partes do corpo podem ser afetadas, alterando o tônus muscular, a postura e provocando dificuldades funcionais nos movimentos.
Pode gerar movimentos involuntários, alterações do equilíbrio, do caminhar, da fala, da visão, da audição, da expressão facial. Em casos mais graves pode haver comprometimento mental.
TEM PARALISIA CEREBRAL
A pessoa com paralisia cerebral anda com dificuldade ou não anda, pode ter problemas de fala. Seus movimentos podem ser estranhos ou descontrolados. Pode involuntariamente apresentar gestos faciais incomuns, sob a forma de caretas. Geralmente, porém trata-se de uma pessoa inteligente e sempre muito sensível – ela sabe e compreende que não é como os outros.
Para ajudá-la, não a trate bruscamente. Adapte-se ao seu ritmo. Se não compreender o que ela diz, peça-lhe que repita: ela o compreenderá. Não se deixe impressionar pelo seu aspecto. Aja de forma natural... Sorria... é uma pessoa igual a você!
Texto adaptado do sites do DEFNET e da Associação de Paralisia Cerebral do Brasil
quarta-feira, 14 de março de 2012
HIDROCEFALIA
A hidrocefalia (palavra derivada do grego hidro=água; céfalo=cabeça) é um acúmulo excessivo de fluído (líquido cefalorraquidiano) dentro dos ventrículos (espaços no cérebro) ou do espaço subaracnóide.
Este fluído é formado nos ventrículos, circula através do sistema ventricular e é absorvido para a corrente sanguínea. Possui diversas funções e, dentre elas, protege o encéfalo e a medula espinhal contra choques, agindo como uma almofada. A afecção em questão surge quando há um desequilíbrio entre a quantidade produzida desse líquido e a quantidade que é absorvida.
Esse desequilíbrio pode ocorrer devido a uma obstrução na drenagem do líquido para o sistema sanguíneo, ou também, ocorrer por outras razões, como excesso de produção do líquido cefalorraquidiano. Consequentemente ao aumento de líquido cefalorraquidiano, ocorre uma dilatação dos ventrículos, levando ao aumento da pressão dentro do crânio.
Esta doença pode ter causa congênita, sendo elas relacionadas principalmente a três causas:
Genética (hereditário);
Espinha bífida;
Recém-nascidos prematuros.
Já nos casos de hidrocefalia adquirida, as causas podem ser:
Infecções (caxumba, citomegalovirus, hepatite, toxoplasmose, poliomielite, entre outras);
Hemorragia intraventricular;
Meningite;
Traumatismos;
Tumores;
Cistos;
Estenose do Aqueduto Sylvius.
Classifica-se a hidrocefalia de acordo com sua causa:
Obstrutiva ou não-comunicante: é quando há um bloqueio no sistema ventricular do cérebro, impedindo que o líquido cefalorraquidiano flua normalmente pelo cérebro e medula espinhal. Esta obstrução pode surgir no nascimento ou até mesmo após.
Não-obstrutiva ou comunicante: é resultante da baixa produção do fluído ou de sua absorção. É mais comum de ocorrer quando há sangramento no espaço subaracnóideo, sendo que pode estar presente ao nascimento ou surgir depois.
Pressão normal: este tipo é uma hidrocefalia adquirida comunicante, onde os ventrículos estão dilatados, no entanto, não há aumento de pressão, aparecendo com maior frequência em pessoas idosas. Resulta de um trauma ou doença, porém as causas ainda não estão totalmente elucidadas.
Indivíduos que sofrem de hidrocefalia podem apresentar problemas de aprendizagem, geralmente associados com problemas de concentração, de raciocínio lógico, memória curta, problemas de coordenação, de organização, dificuldades de localização no tempo e nos espaço, problemas de motivação, puberdade precoce ou dificuldades visuais. Outros sinais que podem surgir são: rápido crescimento da cabeça, tornando-se excessivamente grande; irritabilidade; ataques epiléticos; cefaléia; dificuldades de locomoção; perda das habilidades físicas; alterações de personalidade; êmese; letargia.
O método diagnóstico mais eficaz e rápido é a ultra-sonografia, podendo diagnóstica a hidrocefalia no feto durante a gestação. Para delimitar a área afeta, podem ser feitos outros exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética. O diagnóstico precoce é importante, pois quanto antes iniciado o tratamento, menor são as chances de seqüelas.
O tratamento geralmente é medicamentoso, mas pode também ser cirúrgico, através da drenagem do líquido cefalorraquidiano presente em excesso nos ventrículos, redirecionando-o para outras cavidades do organismo.
Fontes:
http://fgbezerra.sites.uol.com.br/hidro.htm
http://www.copacabanarunners.net/hidrocefalia.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrocefalia
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?237
http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=1&materia_id=442&materiaver=1
terça-feira, 13 de março de 2012
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